Gustavo Barbosa permanece no cargo com a responsabilidade de lutar ainda mais pela reforma tributária
2/3/23 9:00:00 AM
Gustavo Barbosa é um dos responsáveis pelo equilíbrio nas contas públicas do Estado
O secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Gustavo Barbosa, foi reeleito vice-presidente da Região Sudeste do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). A votação para o biênio 2023/2024 aconteceu nessa quinta-feira (2/2), durante reunião virtual extraordinária, quando o secretário de Estado da Tributação do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, foi eleito presidente do Comsefaz.
Formado em Ciências Contábeis e com MBA em Gestão Executiva de Fundos de Pensão, Gustavo de Oliveira Barbosa é empregado de carreira da Caixa Econômica Federal. Mineiro de Uberaba, mudou-se em 1994 para Brasília onde, anos mais tarde, tornou-se gerente nacional de regimes próprios de previdência dos servidores públicos e um dos mais novos consultores do assunto no Brasil. Já ocupou os cargos de presidente do Fundo Único de Previdência Social do Rio de Janeiro (Rioprevidência) e de secretário de Fazenda do estado fluminense. Em 2019, assumiu a mesma pasta em Minas Gerais, sendo um dos responsáveis por promover o equilíbrio econômico-fiscal nas contas do governo. Com a reeleição de Romeu Zema, Barbosa permanece à frente da Secretaria de Estado de Fazenda.
Prioridades
Para Gustavo Barbosa, o fato de continuar a exercer o cargo de vice-presidente do Comsefaz, num momento em que se discute a urgência na implementação de uma reforma tributária, aumenta ainda mais a sua responsabilidade.
"Tanto a União quanto os Estados desejam essa reforma. Então, permanecer como vice do Comitê, ambiente de discussão dos secretários responsáveis por levar o assunto também no âmbito do Congresso, é extremamente importante para consolidar a posição do Comsefaz em relação à proposta de uma reforma tributária ampla", afirma.
O vice-presidente reeleito também chama atenção para outro assunto: a compensação da União das perdas de arrecadação dos Estados.
"Essas perdas, resultantes das Leis Complementares 192 e 194, são muito elevadas. Exatamente por isso, o tema tem sido debatido pelo Comsefaz e será levado ao Ministério da Fazenda. Não tenho dúvida de que este biênio será de mais trabalho ainda. Logo, é importante estar presente e ativo", conclui Barbosa.